"Foi tarde na vida que compreendi esta relação enigmática entre os homens e a bebida. Aprendemos ao experimentar essas doses iniciais de euforia oferecidas pelo álcool, que aconteça o que acontecer, podemos com ele debelar a terrivel constatação da nossa impotência, suavizar a dor. A garrafa amacia o impacto das colisões, vai erodindo esses gumes afiados da realidade, copo atrás de copo, até que paradoxalmente, perdemos toda a resistência ao sofrimento."
João Tordo - o luto de Elias Gro
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