quarta-feira, 25 de maio de 2011

Amaldiçoa o dia!
Em que eu atravessei o teu caminho
Paralisando cada gesto, cada olhar;
Fugindo de todos os sonhos.
No fim desse silencio que me arrepia,
Uma pequena Alice num mundo de ninguém.
Somos suicidas não mortos,
Somos restos de sonhos inacabados,
Somos cobardes nas nossas próprias necessidades.
Amaldiçoa esse dia!
Em que congelei a tua alma,
Em que a coruja voou para longe,
Em que tudo deixou de fazer sentido.
Lembra te! Amaldiçoa te!

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