segunda-feira, 18 de abril de 2011

Alma


Alma encarcerada pelos murmúrios passados,
Congelada pelos soluços das lágrimas que escorrem pela tua face.
Liberta te! Não te resignes á dor,
Não te magoes a ti mesma como se merecesses um qualquer fim trágico
Ninguém merece!
Ah! Como eu gostava de te poder levar para longe daqui
Envolver te em fios de seda e curar te todas e quais-queres feridas,
Existe decerto um caminho melhor para nos,
Sem magoa, nem ressentimentos, sem nada que nos atormente
E no entanto aqui continuamos, num deserto de emoções,
E tu, pobre alma, encarcerada, presa no teu infortúnio
Olhas me como se eu pudesse ser a tua salvação
Desculpa, mas é demasiado tarde...

Musica: The Verve Pipe - Colorful

1 comentário:

  1. Primeiro os teus poemas arrepiam-me sempre. Segundo não tens de me agradecer porque o que eu disse disse porque queria e achava mesmo! E já agora tambem te adoro muito! Xb

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